Festa Anual da Comunidade Martim Lutero 2008

Festa da Comunidade
No dia 16 de novembro de 2008, aconteceu a Festa Anual da Comunidade Evangélica de Confissão Luterana Martim Lutero de Socorro. Veja ao lado, alguns destaques da festa.



Fotos 6 a 8 crianças do Culto Infantil encenam a peça "O Sapateiro Martinho".



Fotos 9 a 11, o almoço em forma de bife.

Foto 12, Lauro Lopes presta homenagem aos Pastores Reneu e Vera pelo trabalho de 12 anos e meio prestados junto a esta paróquia, levando a Palavra de Deus aos lares por meio da escrita (jornal), fala oral (cultos e ofícios nas comunidades e no programa radiofônico), visual (internet), tornando-se pessoas públicas e de ajudas valiosas para o nosso município. Desejou um trabalho abençoado no novo campo de trabalho, e reiteirou mais uma vez que as portas da rádio estão abertas para dar "aquele alô" da Rondônia. Deixou fotografias de recordação dele e de sua colaboradora no programa "Encontro Colonial" .

Foto 13, o bolo em formato da Rosa de Lutero, confeccionado pela doceira Elzida Rehbein.

O que isto nos significa?

Martim Lutero criou um distintivo, em que mostra o que ele pensa, o que ele crê, qual a sua fé.

O Anel dourado: É a cor do ouro. E o ouro é um dos metais mais preciosos. Este anel lembra as dádivas que cristãos e cristãs receberam através de Jesus Cristo para a vivência da fé e para a prática do amor. O que Cristo fez pelos seus é de muito maior valor do que todas as outras coisas consideradas preciosas neste mundo. Além disso, convém observar que o círculo não tem começo nem fim. Isto lembra que, no caminho da cruz, no serviço de Cristo, encontramos a felicidade que é eterna. Por isso não tem fim. O mais precioso, a vida que dura para sempre, recebemos, quando consumimos a nossa vida em favor do próximo. Jesus Cristo mesmo diz: “O que fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.”( Mateus 25.40 )

O fundo azul: Azul é a cor do céu. É o fundo sobre o qual estão colocadas todas as outras coisas. Isto nos lembra que, assim como Cristo veio ao nosso encontro, Deus também está conosco. Ele esta conosco dia-a-dia. Sob este céu azul podemos viver com e para Deus, colocando sinais do seu Reino, aqui e agora. Pra tanto Deus abençoa os seus e cuida deles. No entanto, aqui e agora, também cresce a esperança e a alegria pelo futuro que pertence a Deus. O azul nos lembra a eternidade, o que dura para sempre.

A rosa branca: Ela assinala que a fé em Deus nos dá alegria, consolo e paz. Branca é a cor da pureza. Foi Jesus Cristo que nos resgatou para uma vida pura e eterna. A cor branca da rosa aponta para a transformação através de Jesus Cristo. Ele traz verdadeira paz e alegria à vida do cristão. Onde há paz e alegria não podem faltar: o amor, a compreensão, a prática da justiça. Toda palavra e ação de Jesus são representadas pela rosa branca.

O coração vermelho: Ele lembra a vida, a vida como um todo. Também a nossa fé é envolvida no todo desta vida: nossa mente, nossos sentimentos, nossa vontade, o nosso falar e o nosso agir se relacionam com a vida representada neste coração. A cor do coração lembra a maneira, sem igual, como Cristo nos resgatou da morte pelo seu sangue. Jesus mesmo diz: “Porque isto é o meu sangue, o sangue da aliança, derramado em favor de muitos, para remissão dos pecados.”(Mateus 26.28). É no coração, ou seja, na vida como um todo, que carregamos a fé, a esperança e o amor. Tendo fé naquilo que Jesus fez por nós, nossa vida recebe um novo sentido. Por isso colocamos essa vida a serviço de Cristo.

A cruz preta: Ela é o centro do emblema. Lembra a forma como Deus vem ao nosso encontro. Seu amor se dá a conhecer através de Jesus. A cruz significa que Cristo agiu na nossa vida e continua agindo e é isto que nos transforma. Crendo, recebemos uma nova mentalidade. E se a cruz preta está rodeada por um coração vermelho, isso nos lembra que somente a fé no crucificado, que derramou o seu sangue por nós, traz a verdadeira salvação. Na cruz de Cristo vemos os braços abertos do próprio Deus, que vem em nossa direção, para dentro da vida de sofrimento, de angústia, de luto, de injustiças. Nesta certeza, de que Deus vem ao nosso encontro, desafiando-nos a viver a sua misericórdia, é que proclamamos ainda hoje: “O JUSTO VIVERÁ POR FÉ.”(Romanos 1.17)